Mitos e verdades sobre o fertilizante

Comunicação Harbor
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Em 2017, foram produzidas no Brasil, aproximadamente, 238 milhões de toneladas de grãos, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção agrícola alcançou a marca de R$ 319,6 bilhões, o que coloca o agronegócio brasileiro como um dos mais potentes do mundo.

Um dos fatores que tem favorecido números tão expressivos é o uso de fertilizantes, principalmente os biotecnológicos, que ainda são pouco conhecidos por boa parte dos produtores brasileiros, mas que ajudam a aumentar a produtividade e a rentabilidade das safras, e, ainda, melhoram a qualidade do solo.

Para esclarecer algumas dúvidas sobre estes produtos, relacionamos alguns “Mitos e Verdades” sobre o universo dos fertilizantes biotecnológicos, que são fruto de intensos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento e representam uma verdadeira revolução para o agrobusiness em todo o mundo.

Confira:

1 – Os fertilizantes biotecnológicos disponibilizam nutrientes com mais rapidez para as plantas.
VERDADE! Os microrganismos presentes nestes produtos aceleram a decomposição da matéria orgânica e produzem enzimas que “quebram” as suas moléculas para que os nutrientes sejam absorvidos com mais facilidade pelas plantas. Ainda nesse processo, são liberados ácidos orgânicos e outras moléculas que auxiliam a retenção da água e protegem os nutrientes para que a as plantas consigam absorvê-los.

2 – Os fertilizantes biotecnológicos não protegem as plantas com eficiência.
MITO! É justamente o contrário: os fertilizantes biotecnológicos atuam diretamente na proteção das plantas contra os patógenos presentes no solo, a partir do momento em que colonizam as suas raízes. Eles agem liberando compostos antibióticos e antifúngicos, combatendo microrganismos maléficos e formando uma barreira natural chamada “biofilme”, que cria um tipo de “capa protetora” nas raízes.

3 – Os fertilizantes biotecnológicos controlam os microrganismos maléficos.
VERDADE! As bactérias benéficas, contidas nestes produtos, passam pelas etapas de colonização e multiplicação celular no interior da raiz. Depois, produzem compostos, como toxinas e antimicrobianos, que agem no controle de vários patógenos.

4 – Os fertilizantes biotecnológicos enfraquecem o solo.
MITO! Talvez este seja um dos maiores mitos envolvendo os fertilizantes biotecnológicos. Os microrganismos de alta performance presentes nestes produtos equilibram a Biota, que é o conjunto de seres vivos de um determinado ambiente ecológico. Dessa forma, acabam criando um local propício para que as plantas consigam se desenvolver. Este fortalecimento do solo, por meio de seu tratamento e recuperação, acontece em três níveis: no físico, que diz respeito à textura, estrutura e porosidade das plantas; no químico, com macronutrientes, micronutrientes e fertilidade, e no biológico, com o estímulo e recuperação da parte viva do solo.

5 – Os fertilizantes biotecnológicos potencializam o enraizamento das plantas.
VERDADE! Os microrganismos contemplados por estes fertilizantes são classificados como microrganismos promotores de crescimento vegetal e aumentam a capacidade de enraizamento das plantas. Eles produzem vários compostos, como os fito-hormônios, que favorecem o desenvolvimento dos tecidos vegetais, como o crescimento da raiz principal e emissão de raízes secundárias.

Fonte: Portal do Agronegócio

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